ASSEMBLEIA - Oposição unida contra agenda

Está instalada a polémica. A sessão extraordinária da Assembleia Municipal marcada para esta sexta-feira promete ser polémica. Em causa está o ponto sete da ordem de trabalhos que diz respeito ao projecto de criação de uma empresa intermunicipal de água e saneamento de Guimarães e Vizela, que inclui o projecto de dissolição dos SMAS, a alteração do quadro de pessoal da Câmara que passará a integrar o quadro do pessoal dos SMAS e um protocolo a celebrar entre as Câmaras de Guimarães e Vizela e a Cooperativa Eco-Ave. Na reunião de líderes que decorreu terça-feira, os representantes do PP, PSD e CDU terão manifestado a sua discordância pelo inclusão daquele ponto, alegando que esta questão deveria transitar para outra sessão.
Ouvido pela Santiago, Agostinho Pacheco do PP considera que a inclusão deste ponto na ordem de trabalhos é "ofensiva" para a própria Assembleia. Agostinho Pacheco revela ainda que o PP vai lavrar um protesto que evidencie a contradição da maioria socialista que se absteve de se pronunciar sobre o parecer pedido pela Assembleia da República no processo de criação do novo Município.
Por seu turno a CDU diz que entre os líderes parlamentares estava acordado que na reunião extrarodinária desta sexta-feira, seriam debatidos apenas assuntos "sem grande importância". Mas isso não o que acontece com a proposta em causa e que Abílio Capelas Dias considera "não ser inócuo".
Na reunião, a CDU vai tentar sensibilizar o PS a adiar a discussão do assunto que deve ser discutido pela Assembleia eleita domingo passado. Ouvido pela Santiago o Presidente da Assembleia explicou que a reunião de líderes concordou em analisar todos os assuntos que a Câmara Municipal tivesse agendados para discussão até à data da sua realização.
O PSD não comenta este assunto, reservando-se para a própria reunião. Por outro lado, não foi possível registar a opinião socialista sobre esta matéria.

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