Pegada ecológica média de um residente em Guimarães é mais baixa do que a média de um cidadão português

A pegada ecológica média de um residente em Guimarães, tendo por base dados de 2013, é mais baixa do que a média de um cidadão português.
A revelação foi feita por Sara Moreno Pires, da Universidade de Aveiro, numa sessão realizada no Laboratório da Paisagem.
A pegada ecológica ajuda a perceber a quantidade de recursos naturais utilizados para suportar o estilo de vida das pessoas, onde se inclui a cidade e a casa, os móveis, as roupas, o transporte, a alimentação, os hábitos nas horas de lazer, os produtos adquiridos, entre outros.

Em média, cada residente de Guimarães precisou de 3.76 hectares globais (gha) de área bioprodutiva para suportar o seu estilo de vida. Esta procura é 3% mais baixa do que a média de um cidadão português (com uma pegada ecológica média de 3.9 gha per capita), mas 2.5 vezes maior do que a média da biocapacidade de Portugal (aproximadamente 1.52gha).
“A estes níveis de consumo, seriam necessários 2.2 planetas Terra para suportar esta pegada, se toda a população mundial tivesse em média o mesmo valor desta pegada”.

Na sua intervenção, Sara Pires realçou que o estilo de vida dos vimaranenses "colocam maior pressão sobre o sequestro de carbono".

Os dados revelados pela investigadora da Universidade de Aveiro, identificam o consumo de produtos alimentares como o factor que coloca maior pressão pelo estilo de vida dos vimaranenses nos recursos naturais.

O estudo sobre a pegada ecológica de Guimarães vai ser desenvolvido em três anos. No âmbito do referido estudo vão ser disponibilizadas calculadoras para que os cidadãos vimaranenses possam conhecer a sua pegada ecológica e, desse modo, perceber como podem contribuir para melhorar a sustentabilidade do território concelhio, corrigindo comportamentos do seu estilo de vida.

Marcações: pegadas, ecológica, sara moreno pires

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