Alargamento do sistema PAYT em fase de estudo para a zona da Cidade


A implementação do sistema de recolha selectiva de resíduos no Centro Histórico apresenta resultados positivos e, em 2019, terá início uma nova fase.

A Vereadora da Câmara Municipal de Guimarães, Sofia Ferreira, anunciou que está “em fase de conclusão o estudo de alargamento da implementação do sistema PAYT para a Zona da Cidade, com uma forte componente comercial, zona mista de contentores enterrados e recolha porta-a-porta, abrangendo um total de três mil habitantes”.

Este anúncio decorreu na abertura da Conferência Final «Value Portugal», esta sexta-feira, na Plataforma das Artes, numa organização do Centro para a Valorização de Resíduos (CVR). Sofia Ferreira fez alusão a vários projectos relacionados com a reciclagem e recolha de resíduos urbanos, assim como na área dos biocombustíveis em colaboração com o CVR.

A Vereadora do Ambiente no Município de Guimarães evidenciou o Sistema PAYT, implementado desde 2016 no Centro Histórico, com uma população abrangida de 1.533 habitantes, 34 ruas e um total de 638 fogos. O PAYT contempla 595 utilizadores, sendo 55% domésticos e 45% não domésticos. As metas foram amplamente superadas, com dados de Abril de 2018, considerando um aumento de 126% na recolha selectiva e uma diminuição de 35% de resíduos diferenciados. Em 2019 está previsto iniciar uma nova fase de implementação do PAYT.

A conferência «Value Portugal» abordou vários temas como «Avaliação Legislativa ao Regime de Resíduos», «O Presente e o Futuro do subsector materiais recicláveis», «Programas de Financiamento Europeu dirigidos ao sector», apresentação de estudo «Benchmarkting Portugal – Europa na área dos resíduos urbanos e não urbanos», entre outros.

Jorge Araújo, director do CVR, destacou as linhas estratégicas assentes na inovação científica e boas práticas ambientais, num trabalho ainda muito recente mas conta já com 82 parceiros. Em representação da CCDR-N, Ricardo Magalhães elogiou o projecto do Centro para a Valorização de Resíduos (CVR) face ao “reconhecimento generalizado”. Alertou que estes projectos devem ter uma “evolução gradual” e com base numa “relação de confiança e proximidade”, apontando Guimarães como um “exemplo”.


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