VÍDEO: «Algodão» dos choupos cobre vários parques de lazer em Guimarães

 

O efeito é semelhante ao algodão. Um pouco por toda a cidade de Guimarães, as partículas libertadas pelos choupos não passam despercebidas sempre que chega a primavera. Parecem dançar embaladas pelo vento e cobrem com um manto branco as zonas onde as árvores estão mais concentradas.

Nos parques de lazer, a intensidade deste fenómeno natural deixa marcas visíveis não só na relva e no mobiliário urbano. Uma espécie de teia branca agarra-se ao vestuário e ao calçado, causando algum incômodo e desconforto, embora não esteja comprovada a associação deste pólen às alergias que muitas pessoas sentem com frequência nesta época do ano.

No extenso parque da Cidade, as sementes libertadas pelos choupos criam um efeito que até se confunde com o da neve, esvoaçando ao sabor do vento, cobrindo os equipamentos de lazer que devido à pandemia estiveram tantos meses privados das crianças.

Num outro parque, na zona da Quinta, a acumulação de partículas também é intensa, perturbando quem vive naquela área residencial e, por exemplo, pretender abrir as janelas das habitações ou simplesmente estender a roupa ao ar livre.

Esta neve primaveril deverá prolongar-se até ao início de maio, causando transtornos que poderiam ser evitados se paulatinamente os choupos fossem substituídos por árvores de outras espécies, como já aconteceu em algumas zonas do Concelho.

Marcações: choupos, algodão, parques de lazer

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