4ª edição da Bienal Contextile conta com mais de 200 artistas

A 4ª edição da Contextile 2018 - Bienal da Arte Têxtil Contemporânea, realiza-se de 1 de Setembro a 20 de Outubro na cidade de Guimarães, em diferentes espaços culturais e artísticos, com artistas e obras de todo o mundo.

A visita e participação de mais de 90.000 pessoas nas primeiras edições faz da bienal Contextil um evento em ascensão e conta na presente edição com a participação de mais de 200 artistas nacionais e internacionais.

O director geral da Contextile, Joaquim Pinheiro, recorda que a Contextil já existe desde da Capital Europeia da Cultura de 2012 e que se trata de uma bienal de arte têxtil contemporânea. "É colocar o têxtil na arte contemporânea. Tentámos crescer e subir um pouco da fasquia na qualidade e no impacto a nível artístico", explicou o responsável, salientando a presença da artista norte-americana Ann Hamilton, que é sobejamente conhecida no contexto da arte contemporânea internacional, expressando a interligação da arte contemporânea e o têxtil, com a sua envolvente territorial e espacial.

A visita e participação de mais de 90.000 pessoas nas primeiras edições faz da bienal Contextil um evento em ascensão e conta na presente edição com a participação de mais de 200 artistas nacionais e internacionais.

A exposição internacional reúne 59 obras, de 52 artistas, seleccionados entre 840 propostas por um júri internacional. As obras são um retrato da arte têxtil contemporânea no panorama artístico, provenientes de 40 países, reflectindo as questões do território e da comunidade, em torno do conceito temático: (In)Orgânico.

A directora artística, Cláudia Melo, frisa que esta é a primeira edição com um conceito transversal a todas as concessões artísticas. "O (In)Orgânico é tudo que está vivo, ou seja, pretende-se que haja aqui um entendimento com a cidade e o território como um organismo vivo, mas é também repensar as tradições e reflectir sobre o têxtil na contemporaneidade", disse.     

Já a vereadora da cultura, Adelina Paula Pinto, destacou o facto de Guimarães ser um território Têxtil e cultural, que "tem de ser alimentado", e ainda a valorização que a iniciativa tem dos espaços públicos.

O programa de Contextile 2018 é composto por diversas actividades, sendo possível dividir a atenção pela exposição internacional com mais de 50 artistas seleccionados após concurso, exposições de artistas e países convidados, residências artísticas, reflexão e debate nas TextileTalks e os workshops "Experimentar o Têxtil".

quinta, 19 julho 2018 17:54 em Cultura

Marcações: Cultura, Bienal, Contextile

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