«Citânia Viva» começa esta sexta-feira



A edição deste ano do Citânia viva decorre esta sexta-feira e amanhã. É a 14ª edição de um evento que manterá a sua inspiração e enquadramento temático, embora renovando o programa e os seus conteúdos, mantendo o apoio e a colaboração da Sociedade Martins Sarmento.

De acordo com o programa, esta sexta-feira realizar-se uma caminhada encenada por Luís Almeida, com partida às 19h00 do Museu da Cultura Castreja, instalado no Solar da Ponte, que foi a casa de Francisco Martins Sarmento, em Salvador de Briteiros. Percorrendo o trajecto entre o Museu e as margens do rio Febras, os caminhantes dirigir-se-ão a vários pontos de interesse e significado histórico e local, nomeadamente uma breve passagem pela Casa da Igreja e a visita ao jazigo de Sarmento. No final da caminhada será apresentada música tradicional através da colaboração do grupo de Cantadeiras da Casa do Povo de Briteiros, seguindo-se uma refeição ligeira.

Amanhã, sábado, pelas 10h00, na acrópole da cidade proto-histórica, decorrerá uma actividade de “arqueologia experimental” de participação livre consistente na reposição das coberturas de colmo das casas reconstruídas da Citânia de Briteiros. As “casas reconstruídas” constituem um ensaio de reposição da arquitectura castreja que, durante as suas escavações da Citânia, o próprio Martins Sarmento efectuou como forma de melhor estudar os processos e formas construtivas utilizados pelos povos proto-históricos, com resultados que ele próprio veio a encarar criticamente mas cuja presença se tornou emblemática e marca um momento historicamente significativo dos avanços da ciência arqueológica de que Sarmento foi figura pioneira em Portugal. Este exercício materializará também um momento de particular significado como memória do Arqueólogo e da sua obra.

Na parte da tarde, pelas 16h30, no Museu da Cultura Castreja, no Solar da Ponte, realizar-se-á uma sessão evocativa dos 120 anos da morte de Francisco Martins Sarmento, com uma conferência proferida por Isabel Silva, Directora do Museu D. Diogo de Sousa e um momento musical, por Isabel Azevedo que executará um pequeno repertório da época do homenageado.

Ainda amanhã, a partir das 19h00, a Citânia abre as suas portas aos visitantes na Casa da Recepção junto da qual será servido um jantar castrejo em ambiente encenado e pontuado com a actuação do grupo de danças orientais Shemoves. À noite, pelas 21h30, terá lugar um espectáculo de teatro intitulado «A comédia da marmita», de Plauto, pela companhia Nova Comédia Bracarense, com encenação de José Barros.

A 14ª edição da Citânia Viva 2019 conta com os apoios da Câmara Municipal de Guimarães e da Junta da União das Freguesias de Briteiros Salvador e Santa Leocádia. A produção executiva e apoio científico de Daniela Cardoso e Gonçalo Cruz.

As entradas são gratuitas.

Marcações: Citânia Viva

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