Centro Histórico tem de continuar a «acrescentar e fazer história»

É preciso acrescentar, permanentemente, história ao Centro Histórico. Uma ideia defendida pela vice-Presidente da Câmara na sessão que assinalou esta sexta-feira os 18 anos da distinção da UNESCO àquela área central da Cidade.
Numa sessão realizada no salão nobre da Câmara Municipal, Adelina Pinto sublinhou a forma como tem sido acrescentado valor ao Centro Histórico seja "matriz de uma cidade que é berço da nacionalidade e quer continuar a fazer história".

Sublinhando que desde 2001 o Centro Histórico construiu uma narrativa de "história e de cultura", a Vereadora Municipal sublinhou que a distinção atribuída pela UNESCO "não foi o ponto de chegada mas de reconhecimento".
Na sua opinião, é fundamental que se continue a acrescentar história ao Centro Histórico "como tem acontecido, nomeadamente com o Largo de Donães e o Adarve".
"Temos de continuar a acrescentar história a uma história que não acaba", afirmou.
Na mesma sessão, o Vereador do Património, Fernando Seara de Sá, realçou que a elevação do Centro Histórico a património da UNESCO, permitiu construir uma história de "uso e pessoas".
"O património só tem valor se tiver pessoas e utilidade", sublinhou.
Na sua intervenção Fernando Seara de Sá lembrou que em 13 de Dezembro de 2001 a UNESCO reconheceu "um objectivo que Guimarães perseguiu muito, de forma permanente, de ter uma Cidade com uso e com pessoas".
No âmbito da efeméride, às 18h30, na Igreja de Santo António dos Capuchos há concerto com António Victorino d'Almeida (piano) e Ana Maria Pinto (soprano). Pelas 21h30, tem início a «Corrida do património» com partida e chegada no Largo Cónego José Maria Gomes.
Amanhã, sábado, às 15h00 é inaugurada a intervenção urbana «As paragens onde o tempo habita», instalada em paragens dos transportes colectivos.


Marcações: Centro Histórico, UNESCO, 18 anos

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