Vitória empatou a dois golos com Académica

Um golo conseguido pela Académica já no cair do pano, impediu que o Vitória voltasse aos triunfos depois da primeira derrota averbada frente ao Porto. O golo que ditou o empate, aconteceu numa altura em que já poucos acreditavam que o triunfo fugisse ao Vitória.
A formação vitoriana acabou por ser vítima de si própria, ao recuar demasiado no terreno na tentativa de segurar a magra mas preciosa vantagem do marcador. No entanto, é justo dizer que a Académica acabou por ter o justo prémio para toda a determinação posta em campo no sentido de conseguir evitar a derrota. Nessa altura, porém, o Vitória já não era a mesma dadas, especialmente, as ausências de Hugo Cunha e Pedro Mendes.
O Vitória entrou praticamente no jogo a perder face a um golo madrugador de Marcelo que aproveitou bem a desatenção ou a carga exercida sobre Ricardo Silva. Seja como for, a verdade é que o Vitória reagiu muito bem à desvantagem. Os pupilos de Inácio assumiram o jogo, à procura do golo que viria a conseguir, justamente, por Pedro Mendes que aproveitou da melhor forma uma fífia protagonizada por Pedro Roma e Nuno Luís.
Embalado pelo golo alcançado, o Vitória tinha o controlo da partida enquanto a Académica era uma equipa impotente para ganhar a luta a meio campo. A formação vitoriana teve mesmo ensejo, nesse seu melhor período de jogo, de ampliar o marcador. A mais flagrante das ocasiões construídas, aconteceu aos 27 minutos com Romeu a corresponder de cabeça a um cruzamento de Djurdjevic. No entanto, Pedro Roma correspondeu com uma grande defesa, negando o golo ao avançado do Vitória. Durante a primeira parte, haveria de acontecer um lance que poderia ter influenciado o desenrolar da partida, fruto de uma decisão errada do árbitro da partida. Aos 38 mintuos, Elmano Santos viu bem uma falta de Pedro Mendes sobre André cometida fora da área mas o juiz assinalou grande penalidade. Escrevendo direito por linhas tortas,
Marcelo acabou por marcar o castigo máximo por força a permitir a defesa de Palatsi.
A segunda parte revelou um Vitória disposto a chegar ao golo, pressionando o último reduto academista. Já depois de Hugo Cunha se ter isolado mas falhado o golo, Djurdjevic haveria de apontar um golo de grande recorte técnico. Foi na conversão de um livre directo que o jogador vitoriano rematou em jeito e sem possibilidade de defesa para Pedro Roma.

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