Árbitro do Sandinenses - Valenciano violentamente agredido

Terminou com agressões ao trio de arbitragem o jogo entre Sandinenses e Valenciano. O rastilho tornou-se demasiado curto depois da expulsão (injusta) de Costeado e do golo do Valenciano. Terminado o jogo, a 'bomba' acabou por explodir. Agastados com o trabalho do árbitro Alberto Silva Oliveira e dos auxiliares José Oliveira e Pedro Cirne, os adeptos do Sandinenses precipitaram-se para dentro do relvado, e agrediram com pontapés e socos o trio de arbitragem. Os cinco elementos da GNR presentes viram-se impossibilitados de proteger o trio, e foi necessária a intervenção de alguns jogadores do Sandinenses para os ajudar a sair do terreno do jogo. À entrada para o balneário, a situação voltou a ser de tensão e agressões aos árbitros, que acabaram por se refugiar no balneário do Sandinenses, de onde apenas saíram 20 minutos depois para as suas instalações. Nessa altura, o graduado da GNR já havia solicitado o reforço do efectivo, que ajudou a acalmar a situação. Os adeptos do Sandinenses que esperavam a saída do árbitro, começaram a desmobilizar depois do pedido do Presidente do clube.
Emílio Macedo da Silva admitiu que "correu mal o final do encontro", mas foi contundente nas críticas ao árbitro: "Aquilo que tem acontecido nos campos de futebol é uma palhaçada autêntica. Fico triste por istoi ter acontecido, mas fico muito mais triste por aquilo que se passada durante os jogos. As equipa de arbitragem, desde há uns tempos a esta parte, têm-nos prejudicado em casa e fora, e não aceitamos isso." O Presidente do Sandinenses exige "respeito, porque somos dignos. Se esses indivíduos vêm para aqui fazar palhaçadas, isto acaba por não ser futebol. Durante o segundo tempo, o árbitro prejudicou-nos sempre, expulsou os dois jogadores e acabou por marcar livres à entrada da área que não existiam. Para o nosso lado, nada marcava."
Por achar que o Sandinenses tem sido constantemente prejudicado, Emílio Macedo da Silva acrescentou que "vamos fazer uma exposição ao Conselho de Arbitragem no sentido de passarem a mandar para cá árbitros de longe, que sejam isentos. A isenção não tem acontecido nos nossos encontros." O dirigente acha que essa medida "pode melhorar as coisas. O copo de àgua estava cheio e esbordou. Acho que os árbitros têm é que fazer o trabalho deles, e não prejudicar sempre o Sandinenses." Emílio Macedo da Silva garante "não ter receio nenhum das consequências dos incidentes. Acho que este árbitro não dignificou o futebol. Se ele quer ser árbitro, deve pensar de maneira diferente." Questionado sobre a possibilidade do campo ser interdito, disse apenas "vamos ver."

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