Rui Vitória: «Estamos preparados para o embate com o Boavista»

O treinador do Vitória afirmou hoje que a sua equipa está preparada para jogar no campo sintético do Estádio do Bessa, e quer voltar aos triunfos fora de casa.

O Vitória não ganha fora do Estádio D. Afonso Henriques há quatro meses, a última vez foi em Arouca (2-1), na 10.ª jornada, e o jogo que se segue é no relvado sintético do Estádio do Bessa, com duas baixas na defesa de jogadores habitualmente titulares, Bruno Gaspar, castigado, e João Afonso, também castigado (e lesionado). O treinador vimaranense desvaloriza as ausências, frisando apenas que «é um problema extra no sentido em que há menos opções» e diz que nunca foi seu apanágio lamentar-se dos jogadores que não tinha: «o azar de uns é a sorte de outros e tenho a confiança absoluta em quem vai jogar», afirmou.

Rui Vitória perspectivou um «jogo muito difícil perante um adversário que se bate de forma muito determinada, tem essa característica», mas destacou o facto do Vitória vir de um triunfo (1-0 sobre o Marítimo) e «saber o que está a fazer». O Vitória tem vindo a treinar esta semana em campos sintéticos e Rui Vitória diz que a equipa está preparada para isso. «O campo é diferente, não é pior ou melhor e sabíamos que isto ia acontecer. Eventualmente, a trajectória da bola pode ser diferente, a forma como rola também, mas estamos preparados para o embate. Têm sido jogos difíceis no Bessa, mas vamos para lutar pelos três pontos», garantiu.

O técnico respondeu ainda às críticas de alguns sectores do universo vitoriano, que defendem que os três jogadores emprestados pelo FC Porto, na sequência da transferência de Hernâni (Otávio, Ivo Rodrigues e Sami), foram utilizados de forma precoce, poucos dias depois de terem chegado ao clube. «Primeiro, não fui eu que quis contratar ou vender o Hernâni. Houve um clube que o quis contratar e outro que aceitou o negócio. Depois, houve a possibilidade de reforçar a equipa e foram-nos colocados em cima da mesa certos jogadores. Claro que, como qualquer treinador, gostaria de contar com o Jackson Martinez, o Brahimi ou o Quaresma, mas isso não era possível», ironizou. Os jogadores foram integrados no plantel e, «a partir desse momento, passaram a ser tratados da mesma forma como qualquer outro», disse. «Eu respeito muito os jogadores e trato da mesma forma um jogador novo ou menos novo, um português ou um estrangeiro, um que vem da distrital ou é internacional, emprestado ou não. São jogadores nossos e são tratados como tal», detalhou, lembrando que a chamada dos jogadores coincidiu também com a lesão de outros futebolistas.


sexta, 06 março 2015 15:05 em Desporto

Marcações: Desporto

Imprimir