Luís Castro: "Estamos determinados e acreditamos que é possível vencer o dérbi"



Na véspera do dérbi do Minho, o treinador do Vitória passou esta quinta-feira pela sala de imprensa da Academia para fazer a antevisão do jogo. A conferência de imprensa teve lugar após o último treino da semana.

Quanto vale este jogo para si, sabendo-se que vale mais do que três pontos para a massa-associativa?
Vale três pontos e uma imensa alegria se isso acontecer, porque é aquilo que procuramos em cada jogo. Estamos determinados e acreditamos que isso é possível acontecer. É com esse objectivo claro que vamos a jogo.

Na sua opinião, alguma das equipas chega em vantagem a este jogo?
Não sei. Sabemos o momento que estamos a passar, o Abel sabe o momento da sua equipa. Estamos a passar um período interessante. Entramos mal no campeonato, tivemos duas jornadas em que não somamos pontos, mas se isolarmos os últimos cinco jogos do campeonato estaríamos em quarto a um ponto do 2.º. Factualmente, estamos melhor e queremos que este período positivo se estenda no tempo.

O resultado da época passada terá algum peso para o jogo desta sexta-feira?
O resultado da época passada não diz nada para o jogo que vamos disputar amanhã, assim como não diz nada a vantagem que o Vitória tem ao longo da sua história nos jogos com o Sp. Braga em casa.

O factor casa pode ser determinante para o desfecho da partida?
Podemos ter um bocadinho mais de favoritismo por jogarmos em casa. Estamos junto da nossa massa adepta, diante de uma equipa forte. As duas equipas sabem que têm um confronto difícil pela frente.

O que poderá fazer a diferença num jogo como este?
A inspiração dos jogadores é sempre determinante, mesmo num jogo colectivo. Essa inspiração individual, que poderá ser importante no desfecho de um jogo, nunca valerá tanto como a inspiração colectiva de uma equipa. Acho que os momentos defensivos e ofensivos e as bolas paradas exigirão um rigor máximo. A equipa que apresentar um rigor máximo será a equipa que estará mais perto de ganhar o jogo. Estamos num bom momento e apostados em vencer o jogo.

Como é vivida a semana que antecede o dérbi?
Um dérbi como um Vitória-Sp. Braga estende-se no tempo e história. A rivalidade entre as cidades não se reporta só ao futebol, é uma histórica de séculos, mas a parte mais visível dessa rivalidade exprime-se através do dérbi. Isso sente-se. Sente-se uma energia diferente na cidade, que se estende aos jogadores, equipa técnica e toda a estrutura. Nós sabemos que temos de ter uma grande dose se serenidade e racionalidade para abordar o jogo. É muito bom, é um privilégio viver estes dérbis, passar por estes momentos.

Quando foi jogador, viveu algum dérbi destes?
Nas reservas (risos). Não era titular, contentava-me com dérbis de reservas. Hoje o dérbi vive-se de forma diferente. Claramente as redes sociais - algo que não tenho, mas o staff procura informar-me -, são um factor que potencia muito aquilo que são as rivalidades. Já na altura a semana de trabalho era vivida de forma especial, assim como um outro jogo do campeonato.

Que mensagem deixa aos adeptos?
Contamos sempre muito com eles. Eu digo porque não mencionei muito os adeptos. Eu sei que os adeptos apoiam incondicionalmente a equipa, não é preciso estar aqui a fazer apelos para eles virem ao estádio, porque de forma natural eles vêm ao estádio. São fantásticos, são adeptos muito fiéis, que transmitem muita energia à equipa. Vivemos sempre muito o nosso caminho ao lado deles. Já é tão natural a presença deles, que não é preciso deixar qualquer mensagem.

Tem visto as faixas colocadas na cidade?
As faixas na cidade são claramente manifestações de amor ao clube e de esperança no que será o presente e o futuro.


Marcações: Vitória Sport Clube, Luís Castro

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