Luís Castro: “Ninguém quer mais do que eu levar o Vitória à Liga Europa”



Num jogo que mostrou um Vitória com duas caras, Luís Castro ficou mais satisfeito com o rendimento que a equipa mostrou no segundo tempo: “O intervalo é sempre bom para rectificarmos um conjunto de coisas, as trocas coincidiram com a melhor dinâmica da equipa. Há uma justificação para isso não ter acontecido na primeira parte, a equipa começou o jogo com quatro passes errados na saída em transições. O Marítimo criou estabilidade na sua equipa com essa nossa instabilidade e durante 20 minutos andamos muito instáveis. Conseguimos equilibrar a equipa na primeira parte, mas na segunda parte estivemos muito melhores. Na segunda parte chegamos ao golo e podíamos ter feito o 2-0 pelo Welthon e Tozé, o que traria mais tranquilidade. O objectivo foi cumprido. A equipa manteve a baliza a zero, chegamos aos três pontos, é importante estar perto do lugar que nos leva ao objectivo fundamental para esta época.” 

Na sala de imprensa, Luís Castro voltou a falar sobre os objectivos a concretizar. E desta vez foi mais claro: “Uma coisa é fundamental, entregar-nos por completo e com muita ambição. Uma obrigação é para ser cumprida, quando não hipóteses de se falhar. A nossa obriugação é ir sempre a jogo com alegria, com entrega à causa. Isso é uma obrigação minha e obrigo todos os que estão à nossa volta. As metas são objectivos e a vida ensinou-me que alguns ficam por cumprir. Espero que um dos objectivos que tenho, de levar o Vitória à Liga Europa, se possa cumprir. Tenho muito a ganhar, em termos de carreira, se levar o Vitória à à Liga Europa. Ninguém quer mais do que eu levar o Vitória à Liga Europa.”

Instado a falar sobre a aposta em Miguel Silva, revelou que “tem trabalhado muito ao longo da época, tem-se entregue por completo à causa, achei que estava na hora de lhe dar a oportunidade.”

O treinador falou ainda sobre as diferenças entre Welthon e Guedes: “Os dois não se complementam muito, porque nenhum deles vem à zona de construção e o faz com a eficácia dos nossos médios. O Guedes é um ponta mais pressionante sobre a equipa adversária, quando jogamos com pressão mais alta, o Welthon não faz isso com tanta eficácia. O Guedes dá mais soluções à largura do campo. O Welthon tem mais presença na área com as bolas saídas de cruzamento. São dois pontas diferentes. Quando um faz golo achamos que é sempre melhor que o outro.”


Marcações: Vitória Sport Clube, Luís Castro

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