Presidente do FC Porto sobre incidentes: "Mais do que racismo foi um caso de estupidez"



O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, classificou hoje o caso Marega, jogador que decidiu abandonar o relvado do Estádio D. Afonso Henriques, no domingo, depois de ter sido alvo de insultos racistas vindos das bancadas como “mais do que racismo foi um caso de estupidez.” Para o presidente do FC Porto, aquilo que aconteceu ao jogador do seu clube foi “uma maneira de atingir o Marega”, lembrando que o Vitória “também tem jogadores de outras raças e que nunca foram atingidos.”

“Aquilo foi uma atitude infeliz, que nem sequer posso dizer que as pessoas sejam racistas, foi uma maneira de atingir o Marega porque o Vitória também tem jogadores de outras raças e que nunca foram atingidos. Têm de ser castigados, mas mais do que racismo foi um problema de estupidez”, acrescentou Pinto da Costa.

Entretanto, a PSP identificou várias pessoas suspeitas de dirigirem cânticos e insultos racistas a Moussa Marega no jogo entre Vitória e FC Porto no domingo, disse hoje à Lusa fonte daquela polícia.

A mesma fonte, que não adiantou o número de suspeitos identificados até ao momento, adiantou que a PSP continua as diligências para recolher informações e identificar outros envolvidos nos cânticos racistas ao futebolista Marega. Segundo a Polícia, a PSP está utilizar todos meios legais ao dispor, como videovigilância e testemunha, para identificar os envolvidos.

A fonte da Polícia de Segurança Pública disse ainda que toda a informação recolhidas é enviada para o Ministério Público (MP) de Guimarães, no âmbito do processo crime, e para a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto, que instaurou um processo contraordenacional.


terça, 18 fevereiro 2020 15:18 em Desporto

Marcações: Vitória Sport Clube, FC Porto, Marega

Imprimir