Pedro Trigueira esclarece: "Os jogadores ao terem que abdicar de alguma parte do ordenado tem que ser consoante o vencimento de cada um"



O guarda-redes do Moreirense, Pedro Trigueira, voltou às redes sociais para comentar e esclarecer uma afirmação que gerou críticas.

Em entrevista à Sporttv, Pedro Trigueira foi confrontado com a possibilidade de haver cortes nos vencimentos dos jogadores, tendo, na altura, respondido que em Portugal "as diferenças são muito grandes." "Se os jogadores dos 'grandes' abdicarem de 50 por cento do que recebem, continuam a ter o triplo ou o quádruplo do que eu ganho. Se eu abdicar de 50 por cento, se calhar ganho o ordenado mínimo. As pessoas não pensam nisso. Em Portugal, a maioria dos jogadores não ganha muito", acrescentou.

Estas afirmações valeram-lhes críticas nas redes sociais, pelo que o guarda-redes quis esclarecer a sua posição: "O que quis reforçar é que há imensos jogadores na 1.ª Liga que ganham dois salários mínimos nacionais. Ao dizer que eu posso, ao abdicar de 50% do ordenado, ganhar o ordenado mínimo, estou a colocar-me no lugar de um desses jogadores." O guarda-redes do Moreirense entende que "os jogadores ao terem que abdicar de alguma parte do ordenado tem que ser consoante o ordenado de cada um." "E não me preciso alongar muito para perceberem que um jogador que ganhe 5 mil ao abdicar de 50% passa a ficar confortável com 2.5 mil euros, mas um jogador com 1.270 euros passa a ganhar 635 euros. Parece-vos justo perante colegas?", questionou, acrescentando ainda: "Não nos vamos prender a comentar se 635 euros chega ou não para esses jogadores se sustentarem. Parece-me ridículo isso. Vocês não sabem as condições de contrato de cada um! Falam muito que somos muito bem pagos perante qualquer pessoa comum. Se quiserem discutir ou argumentar acerca disso estão a vontade porque não me vou dar a esse trabalho."


Marcações: Moreirense Futebol Clube, Pedro Trigueira

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