"O presidente não se calará se mantiverem a nega porque é uma injustiça", garante presidente da AG do Vitória



O presidente do Vitória, Miguel Pinto Lisboa, vai reagir publicamente se o plano para levar 40 adeptos para a tribuna presidencial do Estádio D. Afonso Henriques for novamente chumbado. Sobretudo, depois de perceber que o Benfica avançou com o convite a 20 associados para assistirem ao jogo com o Moreirense, da 2.ª jornada da I Liga, marcado para este sábado. Uma iniciativa semelhante à que foi anunciada pelo Vitória, e que acabaria por ser rejeitada pela Administração Regional de Saúde do Norte, com o argumento de que “não é permitida a presença de público” nos estádios.

O presidente da Assembleia Geral do Vitória, o padre José Antunes, garantiu no Fórum Vitória, da Rádio Santiago, que o clube não se calará se sentir que foi discriminado. "Em Lisboa e Vale do Tejo podem ir ao futebol e nós aqui não podemos? Não pode ser! O Governo tem de ter critérios únicos porque o vírus está em todo o lado. Na fase final da Liga dos Campeões, no período crítico, estavam pessoas nas tribunas dos estádios em Lisboa. Nós damos todas as condições para as pessoas irem para a tribuna, se quiserem até fazemos os exames à Covid-19 aos nossos sócios, e não nos deixam. Assumo isto, o nosso presidente não se calará se porventura mantiverem a nega porque é uma injustiça. Fomos pioneiros nesta tomada de posição de convidar os sócios, depois o Benfica copiou-nos", disse.

O presidente da Assembleia Geral do Vitória relembrou que o clube merece ser respeitado, criticando ainda a postura do Governo neste processo. “Andam a duas vozes, parece um concerto. Para uns fala de uma maneira, para outros de outra. É uma injustiça. O Vitória é pequeno, mas honrado. Merecemos respeito. Se houver injustiça, repito, o presidente não se calará porque as coisas têm de ser denunciadas”.


Marcações: Vitória Sport Clube, Estádio D. Afonso Henriques, Miguel Pinto Lisboa, José Antunes

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