Tomás Händel: "Aquilo que vivi no D. Afonso Henriques foi arrepiante"



Tomás Händel espera um jogo “dividido” diante do Arouca, no sábado, a contar para 6.ª jornada da Liga.

Em declarações prestadas ao site oficial do Vitória, o médio vimaranense destacou que “a nossa Primeira Liga tem muita qualidade, não há jogos fáceis neste campeonato e nós temos trabalhado afincadamente durante a semana para corrigir o que de menos bom temos feito e potenciar aquilo que temos feito de muito bom, para chegarmos ao jogo e regressarmos às vitórias. Vai ser um jogo complicado e sobretudo depois do último jogo, o que aconteceu no D. Afonso Henriques foi algo muito especial e queremos voltar rápido às vitórias e dar uma alegria aos adeptos que tanto merecem”.

“O Vitória sempre se caracterizou por um espírito de equipa muito afincado, muito sobressaído e temos de transportar o que fizemos no último jogo, essa vontade, esse querer, para Arouca. Vai ser muito importante o apoio dos adeptos, como foram no último jogo, em que foram o nosso 12.º jogador. Estávamos a jogar com 9 mas não estamos a jogar com 9. Sei que a adesão aos bilhetes está a ser impressionante e esperamos que o apoio deles seja mais um trunfo para nós”, sublinhou.

Afastado do jogo com o Belenenses SAD devido a lesão, Tomás Händel esteve na bancada do Estádio D. Afonso Henriques na noite do passado domingo. “Infelizmente não pude contribuir no último jogo, mas aquilo que vivi no D. Afonso Henriques foi arrepiante. A massa adepta é única. Quando estávamos em dificuldade, eles foram fantásticos e conseguimos transcender-nos e ultrapassar todos os obstáculos, muito devido a eles. Saímos desse jogo, claramente, muito reforçados porque a nossa união é fabulosa, a comunhão que há entre a equipa e os adeptos é fantástica, entre a equipa e a cidade é fantástica e agora, como é óbvio, queremos chegar ao jogo com o FC Arouca e premiar toda esta dedicação, premiar estes adeptos, e premiar, sobretudo, a nossa equipa com um triunfo”, recordou.

Numa época de afirmação na equipa A, Tomás Händel defende que “num clube como o Vitória, o nível de entrega, quer se seja da formação, quer se seja um jogador que vem de fora, tem de ser sempre o máximo. O nível de entrega e de responsabilidade tem de estar sempre no máximo porque só assim é que vamos ter sucesso num clube como este. O mais importante é confiarmos naquilo que temos feito até agora de muito bem. Como disse no início, há coisas a corrigir, temos espaço para melhorar, estamos a trabalhar durante a semana para melhorar aquilo que fizemos menos bem, mas confiamos muito em nós, confiamos muito nas ideias do treinador e vamos conseguir dar a volta a este ciclo de dois empates e regressar às vitórias.”

“Para mim que venho da formação do Vitória, não tenho problemas em dizer que é um privilégio jogar com os jogadores do meio-campo, da minha posição, com tanta qualidade, que me fazem evoluir no dia a dia, e acho que é muito bom para mim, para a minha evolução, e não só para mim, mas para todos os jogadores que jogam na minha posição. O nível aqui é muito alto. A mentalidade mudou, estou muito mais competitivo, tenho de pensar muito mais rápido porque senão não tenho hipótese no meio de tanta qualidade. A relação humana no balneário é espetacular e tenho melhorado em todos os aspetos, tanto como pessoa como jogador”, acrescentou.


quinta, 16 setembro 2021 15:40 em Desporto

Marcações: Vitória Sport Clube, Tomás Handel

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