"Pedalar pro futuro" gera polémica entre escuteiros de Pevidém e Bombeiros de Gu

Corpo nacional de escutas de Pevidém criticou a postura dos Bombeiros Voluntários de Guimarães. Henrique Pizarro afirma que dificuldades financeiras não permitem "favores". O corpo nacional de escutas de Pevidém realizou hoje um convívio cicloturista, denominado "pedalar pro futuro". A iniciativa contou, como habitualmente, com a participação de muitos escuteiros, no entanto a sua organização está envolta em polémica. Horácio Moreira, chefe dos escuteiros da localidade, lamenta a postura dos Bombeiros Voluntários de Guimarães que terão exigido uma verba de cerca de 300 euros para apoiar esta actividade. Na resposta, Henrique Pizarro, Presidente dos Bombeiros vimaranenses invocou as dificuldades financeiras com que se debate a Associação Humanitária e afirmou que este tipo de serviços secundários têm que ser pagos. Dada a indisponibilidade, o agrupamento escutista de Pevidém solicitou a ajuda dos Bombeiros de Riba d'Ave. Esta corporação prontificou-se a fazer o serviço gratuitamente, mas mais uma vez, os Bombeiros de Guimarães o terão impedido. Sendo a área de intervenção da responsabilidade dos Bombeiros de Guimarães, os voluntários de Riba d'Ave precisavam de uma autorização destes para actuar. Autorização que não foi concedida. Henrique Pizarro afirma que os Bombeiros disponibilizaram um piquet de serviço permanente para qualquer eventualidade e que não fazia sentido recorrer aos serviços de outra corporação. O chefe dos escuteiros de Pevidém acrescentou que estariam dispostos a pagar o serviço, já que conhecem as dificuldades da corporação vimaranense, porém nunca uma verba no valor de cerca de 300 euros. Henrique Pizarro esclareceu que existe uma verba definida para este tipo de serviços e que neste caso particular, até foi feito um desconto considerável.

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