Trabalhadores da Dextra aguardam pelo pagamento de créditos há 24 anos



O Administrador da Insolvência da Dextra não arrisca uma data para proceder ao pagamento dos créditos aos antigos trabalhadores da empresa têxtil de Santo Estêvão de Briteiros.
O encerramento da empresa ocorreu há 24 anos mas o processo de insolvência que está por encerrar, conheceu diversos contratempos. Nomeadamente a morte do Presidente da Comissão de Credores e a baixa por gravidez de risco da representante da Segurança Social na referida Comissão. O Administrador da Insolvência, José Pereira, diz que neste momento o encerramento do processo depende da resolução de um diferendo com a Autoridade Tributária, relacionado com o IMI do edifício da antiga unidade industrial.

A Autoridade Tributária reclamou à massa insolvente, cerca de 55 mil euros de IMI, relativos aos anos de 2008 a 2015, do edifício da Dextra que foi vendido em Abril de 2016. A massa falida contestou o pagamento do IMI respeitante aos anos de 2008 a 2011, argumentando com a ausência da respectiva notificação. O caso aguarda ainda por uma decisão que permitirá encerrar o processo.

Neste momento a massa falida tem um saldo disponível que ronda os 625 mil euros e à espera do rateio estão os antigos trabalhadores, credores privilegiados de 515 mil euros. 

A Dextra fechou em Maio de 1995, lançando no desemprego cerca de 170 trabalhadores.


Marcações: Dextra, Autoridade Tributária

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