Uminho aposta na valorização do património edificado e natural do campus de Azurém

Valorizar o património edificado e natural e reorganizar os usos dos diferentes espaços, afirmando os valores da inclusão e da sustentabilidade ambiental são algumas das linhas orientadoras do Plano de Desenvolvimento Integrado do campus de Azurém, da Universidade do Minho.

O estudo prévio foi apresentado esta quarta-feira, numa sessão aberta a contributos da comunidade académica, após as intervenções do Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do pró-reitor para a Qualidade de Vida e Infraestruturas, Paulo Cruz, e da coordenadora do estudo prévio, Marta Labastida.

No final, o pró-reitor para a Qualidade de Vida e Infraestruturas indicou que o plano "não é para se concretizar no prazo de um ou dois anos. Traça um cenário para a visão a seguir, porque queremos um campus mais inclusivo, mais seguro, com mobilidade mais sustentável". "Muitas das acções não são para completar num prazo de um dou dois anos, há coisas simples que podem avançar de imediato, como o mobiliário urbano", sustentou, observando que o estudo prévio atendeu às características do território que envolve o campos. 

Paulo Cruz apontou, por exemplo, "a necessidade de corrigir a situação da passadeira larga que coincide com a entrada e saída dos carros", na entrada do campus, na Alameda da Universidade, destacando a articulação existente com o Município, numa dinâmica em que o "peão terá prioridade ao automóvel".

"Muitas das preocupações que temos, a cidade também as tem e está a avançar com os seus instrumentos. Se a cidade está a incentivar o uso de bicicleta, se quer avançar com a mobilidade suave, tudo isso condiciona o que fazemos aqui dentro", referiu, comentando que a Rua de Francos que foi reperfilada "terá que ter uma condição mais urbana, podendo no vazio que serve o estacionamento surgir um edifício polivalente que assegure a ligação a essa frente urbana que é uma zona de expansão da Cidade".
A coordenadora do estudo prévio, Marta Labastida, sublinhou a importância da análise e diagnóstico da situação actual do campus de Azurém, procurando-se "reorganizar o espaço do carro em beneficio do espaço do peão, mas sem eliminar o aparcamento". "O objectivo é valorizar o espaço", frisou.

O Plano de Desenvolvimento Integrado do campus de Azurém, da Universidade do Minho, deverá ficar concluído até ao final deste mandato, estando em exposição no átrio do edifício principal com a intenção de propiciar uma mais alargada e activa participação da comunidade académica.

Excerto do artigo que será publicado na íntegra na edição do jornal O Comércio de Guimarães, de 30 de Outubro de 2019.

Marcações: UMinho, campus de Azurém , Plano de Desenvolvimento Integrado

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