MP acusa pai e companheira de Pinheiro de maus tratos a duas menores

Um casal de Pinheiro é acusado pelo Ministério Público de maus tratos a duas crianças menores. Os contornos da história são pouco explícitos, porquanto são poucos os que têm coragem de falar. O pai confirma parte da história, mas a mulher com quem vive maritalmente refuta as acusações. As crianças estão, para já, a viver no Lar de Sta Estefânia. Há cerca de dois anos, as duas irmãs foram retiradas dos braços da mãe, aquando da separação dos pais. O Tribunal achou por bem entregá-las aos cuidados do progenitor, com quem viveram até à última semana. Até porque a própria mãe não proporcionava o ideal de vida que duas meninas, hoje com sete e nove anos, precisavam. Só que o destino voltou a trocar as voltas às duas irmãs. Os maus tratos e a falta de amor nunca foram uma novidade, mas terão aumentado desde que o pai foi viver com uma nova companheira. No lugar onde habitam, há quem jure a pés juntos que a madrasta é a responsável pelo inferno em que vivem as duas crianças. Só que a mulher nega e diz que só tem intenção de educar as duas irmãs. A versão é confirmada pelo companheiro que diz mesmo que ela é uma óptima mãe para as crianças.
A história ganha agora contornos públicos, depois das duas irmãs terem
chegado à escola, apresentando marcas de agressões físicas graves. A
direcção da Escola Primária da Pinheiro deu, de imediato, conhecimento do caso à Segurança Social, tendo sido um psicólogo da Comissão de Protecção de Menores a encaminhar as duas crianças ao Hospital. Depois de receberem tratamento hospitalar, as crianças acabaram por pernoitar no Lar de Sta Estefânia, onde ainda permanecem. O progenitor e a companheira foram ouvidos, na última semana, no Tribunal Judicial de Guimarães. O pai terá admitido ter sido o responsável pelas agressões físicas na filha mais nova, de sete anos. Ilibou a companheira, que também terá refutado as acusações de que é acusada.

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