Fundador da Dextra acusa últimos administradores de apropriação de património

O fundador da Dextra acusou em Tribunal os últimos administradores de se apropriarem de património. Armando Mendes, testemunha do processo da alegada falência fraudulenta da Dextra, disse que a empresa comprou dois terrenos contíguos à unidade fabril de Santo Estêvão de Briteiros, mas na escritura a propriedade passou a ser respectivamente da arguida Ana Maria Costa e da Apotheke, uma empresa precisamente da mesma arguida. Esta afirmação foi confirmada pelo ex-proprietário de um dos referidos terrenos, a testemunha Eduardo Batista.
Armando Mendes contou ao tribunal que na cessão de cotas a favor dos arguidos, aceitou 60 letras de mil contos cada, mas só recebeu o valor de seis em contencioso. As restantes, e por motivos que não soube explicar, não executou judicialmente. Sabe apenas que as incorporou na empresa Carides onde ficaram depois de vender aquela empresa. Depois disso, os arguidos negociaram com os novos proprietários da Carides um crédito que esta tinha na Dextra. Ainda segundo a testemunha, nos negócios entraram as referidas letras, não tendo os arguidos feito reverter para a Dextra os 54 mil contos do seu valor.
O julgamento prossegue segunda-feira.

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