Julgamento do caso Dextra

Esta terça-feira prossegue o julgamento do caso Dextra, em que os últimos quatro administradores da empresa são acusados do crime de falência dolosa. A última sessão ficou marcada pelas questões relativas sobre quem pagava os serviços feitos pelos funcionários da Dextra nas residências dos arguidos.
Uma ex-funcionária da empresa confirmou que trabalhou três vezes sempre ao sábado na casa da arguida Ana Maria, no Carvalhido. Sobre o pagamento desse serviço começou por dizer que o encarregado lhe entregava um envelope que, citamos, era mandado pela arguida Ana Maria.
Outra testemunha, também ex-funcionário da Dextra, afirmou que esteve durante duas semanas a realizar trabalhos de electricista na casa dos arguidos em Oliveira do Hospital, sendo que considerou ter recebido horas extra pagas pela empresa por esses serviços.
Interrogadas pela defesa, as testemunhas afirmaram não saber a proveniência do dinheiro: se da Dextra ou dos arguidos.
O julgamento prossegue às 14 horas no Tribunal Judicial de Guimarães.

terça, 05 novembro 2002 03:23 em Judicial

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