Tribunal ouviu peritos das Finanças sobre casa dos arguidos da Dextra

Prosseguiu esta segunda-feira o julgamento da alegada falência dolosa da Dextra. Na sessão, o Tribunal ouviu o depoimento de um perito das Finanças. A testemunha foi inquirida sobre uma avaliação que efectuou a uma vivenda dos arguidos situada em Oliveira do Hospital. António Gonçalves disse que se tratava de um edifício de rés-do-chão e cave, com cerca de 500 metros quadrados de área cobertura mas com cerca de mil metros quadrados de área de construção. De acordo com a descrição feita pela testemunha, a vivenda era composta por 17 divisões, sete casas de banho, três dispensas e uma cozinha.
A testemunha classificou a vivenda de luxo e foi avaliada em 67 mil e 800
contos.
António Gonçalves afirmou ao Tribunal não se lembrar se na altura da
avaliação havia piscina na vivenda, dizendo ainda que o edifício situa-se num terreno com mais de quatro mil metros quadrados.
O Tribunal pensava ainda hoje poder ouvir Manuel Silva. Trata-se de uma
testemunha que é referênciada nos autos como tendo recebido mensalmente verbas avultadas por serviços prestados não especificados. No entanto e apesar dos mandados de captura, as forças da ordem não conseguiram localizar a testemunha. De acordo com um filho, a testemunha estará ausente em Espanha. O Tribunal voltou a emitir mandados de captura para tentar ouvir a testemunha no próxima quinta-feira altura em que prossegue o julgamento.

segunda, 16 dezembro 2002 07:15 em Judicial

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