Caso Casfig conhece novos desenvolvimentos

O Presidente da Câmara e o Advogado síndico não foram pronunciados no caso Casfig. Ermelinda Oliveira e um advogado da Câmara vão sentar-se no banco dos réus. O Juíz de Instrução do Tribunal de Guimarães não pronunciou o Presidente da Câmara no processo Casfig. António Magalhães era indiciado do crime de prevaricação. A decisão foi comunicada esta manhã pelo magistrado que também não acusou o advogado síndico da Câmara, João Gomes Alves. A mesma sorte não teve a antiga vereadora socialista Ermelinda Oliveira e o advogado da Câmara, Filipe Silva. Em causa está a alegada atribuição de casas municipais sem respeito pelas regras do concurso. Uma familiar em terceiro grau do Presidente da Câmara e uma funcionária pública, destacada militante do PS, foram as alegadas beneficiárias de casas atribuídas pela Casfig. Constituído assistente no processo, o líder do PP de Guimarães comentou a decisão como equilibrada. Também num comentário à deliberação, o líder concelhio do PSD fala de uma decisão judicial que tem de ser acatada. Por seu turno, o líder concelhio do PS manifestou a sua satisfação pela não pronúncia do Presidente da Câmara. "O que se pretendia era unicamente denegrir o Presidente da Câmara, o mesmo acontecendo em relação ao Advogado Síndinco". Quanto a Ermelinda Oliveira e Filipe Silva, Domingos Bragança salienta o "benefício da dúvida de deve ser dado a quem quer fazer bem", remetendo mais comentários para depois da sentença.

sexta, 17 setembro 2004 07:54 em Judicial

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