Presidente da Câmara quer PDM alterado para desenvolver as nove vilas de Guimarães

O Presidente da Câmara adiantou que Guimarães deverá contar "a curto prazo com uma oferta superior a três mil fogos, o que significa a possibilidade de atracção de novos agregados familiares e a descida dos preços actuais na habitação".

Em declarações prestadas no final da reunião do Executivo, Domingos Bragança frisou que "o actual Plano Director Municipal está muito restritivo nas fraldas do território concelhio e temos de resolver essas zonas, criando centralidade. E é o PDM que está em alteração que tem de dar conta disso! Na Cidade já contempla o aumento de área para construção, mas nas nove vilas, o PDM tem de olhar com outra atenção. Ronfe tem de resolver os seus problemas de solos para construção, assim como em todas as outras vilas, para que as pessoas possam lá residir e ter as suas actividades económicas e sociais. É essa análise que temos de resolver no PDM. Se resolvermos isso, não perdemos pessoas. Em Rendufe, não se pode construir porque quase tudo é Reserva Agrícola, mas ao lado, a cem metros, num concelho diferente já é possível", comentou.

Em relação à área citadina, o Autarca apontou que, neste momento,o Contrato de Urbanização está aprovado para a Caldeiroa, onde vão surgir duas novas vias, e uma nova área para onde a Cidade vai crescer, num processo de regeneração de toda aquela zona muito degradada até à Estação da CP". "O projecto urbanístico do Monte do Cavalinho está estabilizado neste momento, demorou bastante e estamos a trabalhar com os proprietários dos terrenos para a urbanização com qualidade de outros importantes espaços", continuou, insistindo que "o PDM deve ter em conta as vilas e a possibilidade de crescimento das vilas, na sua expansão urbana e nas fraldas do concelho atendendo à sua especificidade, privilegiando os eixos rodoviários que servem essas freguesias e encontrar uma solução, mais nos limites do Concelho".

Por esse motivo, o Presidente da Câmara estima o surgimento de uma oferta "superior a três mil fogos". "É uma realidade que está a acontecer", afirmou, ao ser questionado sobre o horizonte temporal da estimativa. "O projecto do Cavalinho do ponto de vista da arquitectura está aprovado, tudo pode acontecer. Quero que o PDM seja muito discutido, nas juntas de freguesia e ter uma discussão pública com os vimaranenses, mais vale demorar mais, mas contarmos com a discussão pública", advertiu. 

 

Marcações: habitação, PDM, urbanização , Caldeiroa, Monte do Cavalinho

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