Câmara de Guimarães ainda não decidiu se vai exercer o direito de preferência no processo de venda do edifício da extinta Associação Comercial e Industrial de Guimarães

A Câmara de Guimarães ainda não decidiu se vai exercer o direito de preferência no processo de venda do edifício da extinta Associação Comercial e Industrial de Guimarães.

O valor de dois milhões de euros foi a proposta mais elevada apresentada no leilão da massa falida, valor que o Município terá de pagar para tornar-se proprietário do imóvel do século XVIII.

No final da reunião do Executivo desta quinta-feira, a Vice-Presidente do Município indicou que o processo está a ser acompanhado e a seu tempo será emitida uma decisão quanto ao direito de opção. "Teremos de analisar a situação. Ainda não é líquido que o Município venha a exercer o direito de preferência", assinalou Adelina Pinto, ressalvando que se o edifício ficar no domínio privado, "entra no processo de vigilância do Município e da Divisão do Centro Histórico".

"Há todo um olhar nosso, muito cuidado, sobre todos os edifícios do Centro Histórico, por maioria de razão num edifício com aquela monumentalidade, com um valor patrimonial essencial na Rua da Rainha D. Maria II. A nossa Divisão do Centro Histórico é muito precisa e muito cuidadosa e não deixará que o imóvel de alguma forma desmorone o valor do Centro Histórico", afirmou, após ter sido questionada pelos jornalistas. No entanto, ressalvou, "o ideal será que venha a ser nosso, mas temos a consciência de que não poderemos ir a tudo e há questões que têm de ser muito bem equacionadas. É uma área que está com o Sr. Presidente. Não discutimos ainda o assunto. É um processo sensível que precisa de uma avaliação que ainda não está completa".

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