PSD regista subida nas legislativas mas PS continua preferido

Apesar da significiativa subida eleitoral do PSD, o PS continua a ser a força política preferida dos vimaranenses. É o que revelam os resultados das eleições legislativas 2002 do concelho de Guimarães. Nas eleições legislativas deste domingo, os socialistas conseguiram 36 mil 144 votos, contra 32 mil 164 do PSD.
Em Guimarães, o PP foi o terceiro partido mais votado com 7 mil 358 e a CDU 6 mil e 40 votos. O Bloco de Esquerda conseguiu mil 408 votos.
O PSD foi o partido mais votado em 36 freguesias do nosso concelho e o PS em 32.
Votaram 85 mil 654 dos 126 mil 463 eleitores inscritos em Guimarães.
Comparativamente com as eleições legislativas de 1999, o PS teve menos quatro mil votos, o PSD teve mais 7 mil votos, o PP mais 312 e a CDU menos mil 285 votos.
Em termos distritais, no circulo eleitoral de Braga, o PSD (44%) derrotou o PS (37.6) e elegeu 9 dos 18 deputados. Os socialistas elegeram 8 e o PP um. Face a estes resultados, não deixa de ser significativo que a CDU perca a representação distrital no Parlamento.
Na Assembleia da República, Guimarães passa a ter três deputados. Luís Cirilo e Rui Miguel Ribeiro, do PSD e Sónia Fertuzinhos do PS.
Na reacção aos resultados, Domingos Bragança salientou que o PS continua a ser o partido mais votado, mas reconhece o triunfo do PSD.
Quanto a Alves Pinto do PSD, considera que a subida registada em Guimarães traduz a vontade de mudança do eleitorado e o bom trabalho da concelhia a que preside. No entanto, Alves Pinto garante que não o fará mudar relativamente ao anúncio previamente feito de que não concorre às próximas eleições concelhias, mantendo a determinação de abandonar a vida política activa.
Por sua vez o líder do PP, Pedro Miguel Carvalho, considera que o resultado das legislativas confirmam a mudança em curso, manifestando a sua convicação de que "chegará o dia em que a direita no seu conjunto serão maioritária em Guimarães".
Visivelmente desiludido, o cabeça de lista da CDU, Agostinho Lopes, considera que as populações "mais desfavorecidas deixam de ter voz na Assembleia da República".

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