Inquérito na Cadeia de Guimarães

A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais abriu um inquérito para investigar a morte de um recluso no Estabelecimento Prisional de Guimarães. A Direcção-Geral do Serviços Prisionais abriu um inquérito para apurar as circunstâncias que estiveram na origem do alegado suicídio de um recluso no Estabelecimento Prisional de Guimarães.

Tudo se passou, ontem, ao início da tarde. José António Peixoto, de 33 anos, mais conhecido pela alcunha de Macacão, foi encontrado por um guarda prisional na sua cela ainda com vida.

A ausência no refeitório, na hora do almoço, alertou os guardas prisionais que vieram a localizar o recluso na cela onde tentou pôr termo à vida utilizando um lençol.

José António Peixoto ainda foi transportado ao Hospital Senhora da Oliveira, onde veio a falecer cerca de uma hora depois.

O recluso encontrava-se detido preventivamente na sequência de um processo em que era acusado de alvejar a tiro Zé Lingrinhas e seu filho na Rua Egas Moniz, no passado dia 23 de Maio.

De acordo com uma informação da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, o detido era toxicodependente e encontrava-se a receber acompanhamento médico e psicológico.

José António Peixoto esteve recentemente na cadeia de Santa Cruz do Bispo, onde recebeu tratamento. De acordo com outra informação obtida pela Santiago, a Direcção da Cadeia estava a deligenciar no sentido de transferir o detido para aquele estabelecimento em virtude do seu estado de saúde.


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