Julgamento da Casfig

Prosseguiu esta quinta-feira o julgamento do caso Casfig. O Tribunal ouviu Helena Almeida a quem foi atribuída uma das casas em causa neste processo judicial, alegadamente à margem das regras estabelecidas. Ao Tribunal, a testemunha negou a intervenção de Ermelinda Oliveira nos seus processo de candidatura a uma casa do IGHAPE e na atribuição da casa camarária na Rua Monsenhor Araújo Costa. Deste modo, a testemunha desmentiu a arguida. No seu depoimento, Ermelinda Oliveira tinha afirmado ao Tribunal que tinha sugerido a Helena Almeida o recurso ao IGHAPE para obter a desejada casa. O mesmo acontecera em relação à casa que viria a ser atribuída à testemunha. A Procuradora Adjunta confrontou a testemunha com a contradição entre o seu depoimento e as declarações prestadas à Polícia Judiciária em fase de inquérito. Nessa altura, em 2003, Helena Almeida afirmou ter tido ajuda de Ermelinda Oliveira para obtenção de casa. Mas a testemunha não esclareceu qual das versões correspondia à verdade, refugiando-se na falta de memória.
O julgamento prossegue na próxima quinta-feira, com a audição de Helena Sousa, alegada beneficiária de uma casa social atribuída à margem das regras do concurso.

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