Pousadas de Guimarães resistem à crise

Num país em crise, as unidades hoteleiras têm também sentido a descida do número de hóspedes. No entanto, a realidade é um pouco diferente nas Pousadas da Oliveira e Sta Marinha da Costa. O número de hóspedes desceu, mas a Directora, Carolina Marafusta, atribui outras razões ao decréscimo da ocupação na Pousada de Sta Marinha da Costa. Todos estamos conscientes de que o turismo vive momentos de algum retrocesso em~consequência dos graves problemas de segurança ligados aos catastróficos actos terroristas que vêm sendo cometidos um pouco por todo o mundo. Contudo, com a mais valia que resulta da elevação do centro histórico da cidade de Guimarães a Património Cultural da Humanidade, é legítima a expectativa de que o turismo registe aqui uma evolução positiva. Numa entrevista ao Guimarãesdigital.com, a Directora das duas pousadas vimaranenses. "São duas realidades diferentes, falando da de Santa Marinha, a ocupação está inferior à do ano passado, mas há vários factores que terão influenciado esta situação. Um deles, porque
também trabalhamos com estrangeiros, é o facto do mercado estar realmente retraído contrariando mesmo a maior procura devido à realidade histórica de Guimarães, mas há também o facto de nós termos planeado obras para este ano, que vamos iniciar no princípio de 2003, que têm sido adiadas sucessivamente por razões várias o que causou
alguma instabilidade na parte comercial e tivemos que desviar algumas reservas para outras unidades da Enatur. Portanto, não tenho muito a noção real daquilo que teria sido se não fossem estes factores anormais".
Quanto à Pousada da Oliveira, "que não teve esse problema de obras", registou "uma ligeira subida em relação à ocupação dos quartos e uma subida bastante grande em relação às refeições, sendo certo que a localização é já um privilégio".

domingo, 29 dezembro 2002 04:45 em Sociedade

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