Apostadora não vai receber prémio de 10 mil euros da Raspadinha

A reclamação foi julgada improcedente. A apostadora vimaranense contemplada com 10 mil euros na Raspadinha, no passado mês de Fevereiro, precisamente no Dia dos Namorados, não vai receber o valor do prémio.
O Júri de Reclamações do Departamento de Jogos da Santa Casa já comunicou o conteúdo do acórdão a Maria Freitas, depois da apostadora ter dirigido uma reclamação àquela entidade, mantendo que "da análise efectuada ao bilhete" constata-se "que este se encontra rasgado".

"Tenho de conformar-me. Fiquei muito triste"

Foi na passada quinta-feira que Maria Freitas recebeu a carta com a decisão do Júri de Reclamações. Recorda que sentiu "um friozinho na barriga", na esperança de, ao abrir, deparar-se com uma "boa notícia". Mas, depressa, essa expectativa passou ao ler o conteúdo da missiva. 

"Afinal, não vou mesmo receber o prémio. Enviei o boletim, fizeram a análise e mantiveram a apreciação que foi feita quando me dirigi aos serviços da Santa Casa, no Porto", revelou a apostadora vimaranense.
"Tenho de conformar-me. Fiquei muito triste, porque o bilhete tem um ligeiro rasgo, uma ranhura pequena que mal se percebe", disse, com desalento, lamentando o critério, fazendo questão de indicar que resolveu tornar o seu caso público para alertar outros apostadores.

Apesar do boletim da Raspadinha «Moedas da Sorte» ter "todas as áreas correspondentes aos códigos intactas, todos os números sem qualquer dano", o júri de reclamações não atendeu ao recurso de Maria Freitas e a apostadora não vai receber qualquer prémio. "Era um dinheiro bem-vindo e fiz o que estava ao meu alcance para ter direito a ele. Eram oito mil euros para mim, mas o Estado também iria ganhar dois mil euros do respectivo imposto", sustentou. "Há mais vida!", frisou, comentando que perdeu o entusiasmo que tinha pelo jogo da Raspadinha.

Recorde-se que, no dia 14 de Fevereiro, Maria Freitas pagou três euros pelo boletim da Raspadinha «Moedas da Sorte», no Quiosque Cuca, situado Largo Bernardo Valentim Moreira de Sá, em Guimarães. Na altura, evidenciou o contentamento com o boletim premiado.

Excerto do artigo publicado na íntegra na edição desta quarta-feira do jornal O Comércio de Guimarães

Marcações: raspadinha

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