Duas centenas de trabalhadores do Grupo KYAIA manifestam-se contra "ilegalidades"

Cerca de duas centenas de trabalhadores do Grupo KYAIA concentraram-se, esta quinta-feira, no Largo do Toural para se manifestarem contra o prolongamento do horário de trabalho diário em 20 minutos, totalizando mais 1 hora e 40 minutos às habituais 40 horas semanais. 

O Sindicato do Calçado do Minho e Trás-Os-Montes acusa a Administração do Grupo do Calçado Fortunato-KYAIA de "violar as normas do Contrato Colectivo de Trabalho", impondo "de forma ilegal duas pausas de 10 minutos, prolongando o horário de trabalho". 

"Não vale tudo para explorar os trabalhadores", sublinhou a sindicalista Aida Sá, acrescentando ser uma "ilegalidade" o que está a acontecer no Grupo KYAIA.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, salientou a "coragem" dos trabalhadores, mostrando o apoio do sindicato em todo o processo. "Ainda ontem, no final da reunião de trabalho com a Ministra do Trabalho e com o Secretário de Estado, informamos que existia um problema grave no Grupo KYAIA, que está a pôr em causa a contratação colectiva e que o Governa não pode fazer de conta de um problema que o envolve directamente", disse Arménio Carlos, revelando que esta sexta-feira vai entregar um dossier à Ministra do Trabalho a retratar o "problema" e já está agendado para o dia 20 de Novembro uma nova reunião, onde espera ter já uma resposta do Governo sobre a situação, caso ainda não exista novidades.   

Marcações: CGTP-IN, Grupo KYAIA

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