VÍDEO: Imagens de praxe universitária molhada e enlameada



A praxe académica é tema que divide opiniões. Há ou não exageros no batismo dos novos alunos universitários.
O Grupo Santiago assistiu à praxe académica no parque da Quintã, junto ao campus de Azurém da Universidade do Minho onde se concentram alunos de vários cursos. E o que as imagens demonstram são praxes muito discutíveis do ponto de vista da recepção e integração dos alunos na Academia.
Desde logo, alguns alunos mantiveram-se uma tarde com a roupa totalmente molhada e enlameada.


Alunos de um dos cursos, passaram parte da tarde a escorregar pela arribada do parque deslizando pela terra enlameada. Um dos alunos fez mesmo a descida de 'cabeça' expondo-se ao perigo de forma gratuita. Desconhece-se se o fez de livre vontade, ou se foi o resultado de uma ordem do praxista.
Um aluno foi mandado deitar-se no chão molhado, aparentemente como castigo. Durante algum tempo, rebolou o corpo de um lado para o outro, ladeado por duas alunas também deitadas.
Noutro canto do parque, havia alunos trajados de fato-macaco. Estavam completamente enlameados. Durante largos minutos tiveram de juntar folhas molhadas das árvores que se encontravam no chão que transportavam para outro local. Bem perto, alunos de outro curso, entoavam cânticos onde predominavam termos obscenos e num outro grupo, vários alunos permaneceram de 'quatro' várias vezes, alegadamente de castigo.
Perante as imagens importa perguntar se este tipo de praxe contribuiu e em que medida para a integração dos novos alunos na universidade .


quarta, 04 dezembro 2019 16:48 em Sociedade

Marcações: praxe

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