Covid-19: Ciência Viva de Guimarães produz viseiras de protecção em 3D para Instituições



O Centro Ciência Viva de Guimarães está a produzir viseiras para distribuir pelos profissionais que permanecem no terreno nesta fase de pandemia. Os equipamentos estão a ser impressos nas impressoras 3D daquele Centro e serão entregues a instituições do Concelho.
O Curtir Ciência entendeu aproveitar esta pausa imposta pela Covid-19 para, por um lado, continuar a garantir actividade através dos meios que tem ao seu dispor e, por outro, para dar o seu contributo neste enorme esforço que está a ser feito junto das populações, segundo Sérgio Silva, director do Centro Ciência Viva de Guimarães.

O Centro adquiriu o material necessário, como os acetatos de PVC que garantem a protecção e os elásticos que seguram as peças que são produzidas nas impressoras 3D.
A intenção é produzir duas centenas de viseiras para distribuir, de forma gratuita e em articulação com o Município de Guimarães, por instituições concelhias que estão no terreno em contacto com populações mais vulneráveis ou a assegurar actividades fundamentais, como no caso dos bombeiros.
Actualmente as impressoras 3D do Curtir Ciência encontram-se em produção contínua de suportes, com o envolvimento dos profissionais do Centro que asseguram as tarefas de corte, furação e montagem de acetatos.

Esta acção de responsabilidade social segue-se a outras que o Curtir Ciência desenvolve com periodicidade ao longo do ano. Sérgio Silva recorda, por exemplo, a colaboração com o serviço de Pediatria do Hospital Senhora da Oliveira e com instituições que lidam com grupos mais vulneráveis da população, como sejam idosos e crianças e jovens institucionalizados.
“Temos essa responsabilidade de ligação afectiva e efetiva com a comunidade de que fazemos parte. Neste período sem igual que estamos a viver, o Curtir Ciência não podia deixar de dar o seu contributo para tentar minimizar os efeitos desta pandemia”, conclui Sérgio Silva.


terça, 14 abril 2020 14:36 em Sociedade

Marcações: Centro Ciência Viva de Guimarães, covid-19, viseiras em 3D

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