Sindicato decreta três dias de greve dos trabalhadores da Misericórdia de Guimarães

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços anunciou uma greve de três dias dos trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, numa acção de luta que prevê concentração, vigília e manifestação.Trata-se de uma acção que tem por objectivo protestar contra as condições que segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços se "têm vindo a agravar desde o início da pandemia".

Em causa e ainda segundo aquela estrutura sindical estão o acordo empresa, cuja tentativa de negociação se arrasta há mais de dois anos por falta de resposta da Santa Casa da Misericórdia, o aumento dos
salários e diuturnidades, a regulação dos horários de trabalho, que permitam a organização da vida pessoal e familiar dos trabalhadores, o fim dos vínculos precários, com a efectivação dos trabalhadores que exercem funções permanentes, a liberdade sindical dentro da instituição e o fim do "assédio laboral que tem fustigado os trabalhadores, assumindo formas como repressão, opressão, censura e perseguição".
Perante a marcação de greve, o Sindicato acusa a administração da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães de ter "aumentando a perseguição
aos trabalhadores, movendo dezenas de processos disciplinares indevidos a trabalhadores que estiveram sempre na linha da frente na luta contra a Covid-19".

A greve está marcada para segunda-feira com concentração em frente à sede da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães. Na terça-feira, no Largo do Toural, há vigília às 17h30 e na quarta-feira, às 10h00 há manifestação e desfile pelas ruas da Cidade numa acção que contará com a presença da Secretária Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

Confrontada com as acusações do Sindicato, a Santa Casa da Misericórdia de Guimarães promete reagir em comunicado.


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