Resenha dos principais acontecimentos de 2021

O ano que está prestes a terminar foi, novamente, dominado pela pandemia. No início deste ano começou a vacinação contra a covid-19. Processo complexo que decorre com reforço vacinal numa altura em que a variante Ómicron obriga a mais restrições à vida em sociedade.

Este ano de 2021 ficou também marcado pela inauguração do novo acesso à auto-estrada A-11, em Silvares. O projecto de desnivelamento ficou concluído em Março. O Presidente da Câmara falou da importância da obra para o descongestionamento do trânsito na principal entrada na cidade de Guimarães mas a verdade é que as filas de trânsito continuam para quem circula no sentido Guimarães - Silvares. Um problema que promete ser resolvido com um tramo a ligar à antiga estrada de Creixomil.

Em termos políticos, destaque para as eleições presidenciais. Marcelo Rebelo de Sousa foi reconduzido no cargo depois de um triunfo esmagador conseguido em todos os concelhos do País. Em Guimarães Marcelo venceu em todas as freguesias com maioria absoluta. Com maioria absoluta venceu também o PS as eleições autárquicas. Domingos Bragança, esse, foi reeleito Presidente da Câmara pela terceira vez consecutiva.

A morte de Neno foi um dos acontecimentos deste ano. O antigo guarda-redes do Vitória e da selecção nacional faleceu aos 59 na sua residência na freguesia de Polvoreira, vítima de doença súbita.
As cerimónias fúnebres constituíram a maior manifestação de pesar a que Guimarães assistiu, sendo participada por muitos milhares de pessoas.

Neste ano de 2021, destaque para a falência da ACIG ao cabo de 155 anos de serviço à comunidade e para a compra da Coelima pela empresa Mabera de Famalicão por 3,6 milhões de euros. Decisão tomada por mais de 80% dos credores daquela empresa de Pevidém.
Este ano ficou ainda marcado pela venda de outra empresa vimaranense, a António de Almeida & Filhos, de Moreira de Cónegos, comprada pela Têxteis Domingos Almeida num negócio aprovado por 99,85% dos votos dos credores

Em Junho Guimarães assinalou mais um aniversário da Batalha de S. Mamede. Comemorações presididas pelo Presidente da República. Na sessão solene da efeméride, o Presidente da Câmara defendeu a elevação do 24 de Junho de 1128 a feriado nacional.
Na sua intervenção o Presidente da República respondeu ao Presidente da Câmara. Marcelo reconheceu ter sido em Guimarães que teve início a construção de Portugal. Mas Marcelo Rebelo de Sousa não se comprometeu com a reivindicação vimaranense. Mas em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa foi mais longe e disse que a pretensão dos vimaranenses de verem consagrado o 24 de Junho de 1128 feriado nacional é competência da Assembleia da República.

As festas nicolinas deste ano voltaram a ser condicionadas pela pandemia. O Pinheiro não teve direito a cortejo nocturno tendo sido colocado junto ao monumento de homenagem ao Nicolino pela manhã do dia 29, na sequência da desautorização determinada pela sub-comissão de protecção civil de Guimarães. Uma decisão que resultou num protesto de nicolinos que com caixas e ao som do toque tradicional dos estudantes vimaranenses obrigaram à suspensão dos trabalhos da Assembleia Municipal. Outros episódios polémicos envolveram os festejos. A Direcção da Escola Martins Sarmento apresentou queixa na PSP depois da comissão nicolina ter arrombado portas para se apoderar de bicicletas nas «roubalheiras».
No final dos festejos, o Presidente da Comissão organizadora, desvalorizou a polémica e falou nos festejos possíveis devido aos condicionalismos impostos pela pandemia.

Marcações: Resenha, 2021

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