Oposição acusa a Câmara de planear a pensar na procura

A oposição acusa a Câmara de planear em função dos interesses dos promotores imobiliários. Esta foi uma ideia defendida pelo PSD e CDU na reunião do executivo Municipal desta quinta-feira. A discussão surgiu a propósito da proposta sobre a requalificação da área envolvente do nó de Silvares de acesso à auto-estrada. Vitor Ferreira, do PSD, assumiu que o plano é feito a pensar na oferta sublinhando reservas quanto á capacidade da rede viária para suportar o trânsito automóvel que se adivinha para aquela zona. Por seu turno, Ana Amélia Guimarães, da CDU, defendeu a ideia de que a Câmara não tem uma estratégia para o desenvolvimento do Concelho. "Há anos que a Câmara não revela uma política de planeamento". Presidente da Câmara refuta as acusações da oposição. No entanto, sublinha que o planeamento não pode ignorar as expectativas da procura. Já sobre o aumento de tráfego que se verificará na zona, António Magalhães afirmou que se vier a revelar necessário "quem de direito naturalmente que assumirá a responsabilidade de construir uma nova ponte" em Brito. Na reunião, o vereador do PSD Carlos Vasconcelos questionou a maioria socialista sobre o ponto da situação do caso do abate de plátanos perto do alto da Penha, na freguesia da Costa. Carlos Vasconcelos foi informado que o processo foi remetido ao Ministério Público, por isso formulou um desejo de que a Câmara canalize toda a informação sobre o caso para o processo. Na reunião foi decidido expropriar o edifício denominado 'antiga carpintaria', junto ao edifício da Câmara e ainda comprar um terreno para ampliação da Escola EB1 de Guardizela.

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