Vitória estuda hipótese de inscrever-se no futsal

O Vitória está a analisar a possibilidade de aderir ao futsal em 2003. O período de inscrições para esta temporada terminou a 31 de Maio e, apesar de terem havido negociações com a Universidade do Minho no sentido de entrar em competição já esta época, a verdade é que o acordo ficou adiado. "Tivemos, de facto, algumas conversas esta temporada, mas não chegaram a bom termo. Quanto à outra, logo se verá! A resposta certa é... logo se verá!", declarou o director-técnico da Associação Académica, António Paisana. A intenção dos responsáveis do Vitória será adquirir os direitos desportivos daquela agremiação, tal como procedeu o Sp. Braga e o Rio Ave com o S. Lázaro e o Touguinhó, respectivamente.

De resto, a parceria de instituições tem sido uma solução encontrada para a promoção da modalidade. "Cada vez é mais complicado participar num campeonato de futsal, pois são necessários muitos recursos", sublinhou António Paisana. Seja como for, aquele dirigente acredita na existência de "sinergias no plano desportivo e organizacional", de modo a consumar o enlace com o Vitória. Aliás, segundo Paisana, este foi "um dos argumentos utilizado que colheu alguma concordância" entre ambas as partes.

A militar na II Divisão de futsal, a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) classificou-se na última época no 6º lugar, num campeonato com dezasseis clubes participantes, cuja subida foi garantida pelos famalicenses do Arca e pelos portuenses da Mocidade de Arrábida, que este ano irão actuar ao mais alto nível. Se é verdade que a Federação de futsal pretende empreender, a breve trecho, uma
redução do número de equipas na I Divisão, o que restringiria o acesso a este escalão, passando a ser promovida uma única equipa da divisão secundária, também é certo que a AAUM elege a luta pela subida como objectivo para a nova época.

No caso do Vitória garantir os direitos desportivos em 2003, será necessário estipular um orçamento na ordem dos 15 mil contos como base inicial. Contudo, as receitas televisivas dos jogos, a par da concessão de contratos de publicidade, ajudariam a suportar as despesas.

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