Vitória sem maioria na SAD na proposta que será apresentada pela Direcção

A proposta de criação de uma SAD para o futebol da Direcção do Vitória prevê que o clube fique com uma posição minoritárias das acções.
Numa entrevista publicada esta quinta-feira pelo jornal 'O Jogo', Júlio Mendes aborda a proposta de SAD que a Direcção do Vitória levará à Assembleia Geral do próximo sábado. O presidente vitoriano admite que houve um recuo nas intenções, uma vez que a proposta aponta agora para uma posição minoritária do clube, com apenas 40% do capital social, reservando-se os restantes 60% a adeptos e investidores. O dirigente explica que com um modelo em que o clube dominasse a Sociedade dificilmente arranjaria investidores. Ainda assim, na fase inicial não haverá investidores. Júlio Mendes prevê que só dentro de um ano é que o Vitória possa fazer um aumento de capital com um valor máximo de 37,5 milhões de euros, apesar de admitir que há já várias soluções para ser trabalhadas no que diz respeito a potenciais investidores estrangeiros, dispostos a uma injecção de capital que varia entre os 5 e os 15 milhões de euros ou mais.

Na entrevista, Júlio Mendes adianta que a proposta a fazer no sábado aponta para que parte do passivo fique no clube e outra parte passe para a SAD. O Vitória receberá compensações financeiras da SAD pela utilização do Estádio e do Complexo e, em contrapartida, os passes dos jogadores passam para a futura SAD que ficará em dívida para com o clube. A avaliação ao plantel do Vitória já foi feita por agentes FIFA - que Júlio Mendes não identificou - e aponta para um valor na ordem dos 19 milhões de euros.
Júlio Mendes mostra-se convencido que a proposta vai ser votada favoravelmente no domingo, porque, citamos, "estamos muito perto da insustentabilidade e não nos restam grandes soluções. (...) Temos uma emergência para resolver", alega o Presidente do Vitória.


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