VÍDEO: Idoso morto e empregada espancada em alegadado assalto em Moreira de Cónegos

Um alegado assalto, em Moreira de Cónegos, acabou na morte de um septuagenário. O homem foi encontrado morto na cama e uma mulher atada de pés e mãos num anexo.

A Polícia Judiciária de Braga está a investigar a morte de um homem de 77 anos, encontrado morto na sua residência, na Rua do Infantário em Moreira de Cónegos. Suspeita-se de homicídio na sequência de um alegado assalto.

Francisco de Oliveira Lopes, foi encontrado sem vida, cerca 11h45, por duas funcionárias do Centro Social de Guardizela, instituição que prestava apoio domiciliário à vitima e à sua mulher, ambos doentes. 
Quando as funcionárias chegaram à habitação, depararam-se com a mulher da vítima, com sinais de desorientação, dizendo que não sabia do marido.

As funcionárias entraram e encontraram Francisco Lopes, deitado na cama, já sem vida.
Uma das funcionárias ficou impressionada com o que viu e veio para o exterior. Foi nessa altura que ouviu pedidos de socorro vindo de um anexo da habitação. No interior do referido anexo estava uma mulher, residente em Moreira de Cónegos que prestava assistência ao casal septuagenário. A mulher foi encontrada amarrada de pés e mãos e com sinais de ter sido alvo de violência.

Perante o cenário encontrado, as funcionárias do Centro Social de Guardizela alertaram as autoridades. O cenário foi confirmado pelos Bombeiros Voluntários de Vizela quando chegaram ao local, tendo-se deparado com o homem já cadáver. Desconhece-se o modo como faleceu e o que eventualmente terá sido roubado do interior da residência. 

A GNR de Lordelo foi chamada ao local, registou a ocorrência e solicitou a presença no local da Polícia Judiciária de Braga a quem compete proceder à investigação.

Francisco Lopes cometeu homicídio

A vítima mortal dos acontecimentos ocorridos de ontem, em Moreira de Cónegos, tem passado criminal. Francisco Lopes, de 77 anos, foi condenado por homicídio pelo Tribunal de Guimarães.
Ao final do dia 11 de Março de 1996, o homem, natural de Serzedelo, incomodado com o barulho de um grupo de jovens, saiu à rua de pistola 6,35 milímetros a fazer disparos. Alegou que o objectivo era intimidar os jovens para os afastar do adro da igreja. Um dos tiros atingiu mortalmente Hélder Machado, de 18 anos. Em Março de 1997, Francisco Lopes foi condenado a 12 anos e seis meses por um crime de homicídio com dolo eventual e porte de arma ilegal e ainda ao pagamento de uma indemnização que rondou os 50 mil euros.

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