Fraude nas falências atinge 100 empresas

Na sequência da alegada fraude na falência de mais de 100 empresas. O Jornal de Notícias publica hoje a lista das unidades industriais em que os liquidatários, os leiloeiros e os funcionários judiciais ganharam dinheiro com a venda das massas falidas. Entre as 100 empresas, todas elas do Norte do País, contam-se várias sediadas em Guimarães. De acordo com o JN, a enumeração feita pelo Ministério Público faz referência às empresas JC Malhas, Malhas Dextra, Disnei, Peixoto e Filhos, Fiandeira Lordelo, Têxteis Fura, EDAN, Mercantil do Minho, e ainda a Sedas de Vizela.

A acusação atinge 37 arguidos, suspeitos da prática de 884 crimes. Mesmo assim, algumas investigações tiveram de passar para processos autónomos. Para o MInistério Público, este processo foi o desmantelar de uma rede que, há mais de 10 anos, obtinha elevados lucros com a venda fraudulenta da massa falida.

Ainda segundo o Jornal de Notícias, Oliveira e Silva, o principal liquidatário da região norte e ex-presidente da Assembleia Geral da Associação Nacional de Liquidatários, é acusado de 108 crimes de associação criminosa, participação económica em negócio, corrupção passiva e peculato.

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