Augusto Inácio: "Fasquia está mais alta"

Augusto Inácio está satisfeito com o plantel que Pimenta lhe deu para a temporada 2003/2004. Em conferência de imprensa, o treinador vitoriano deu conta das aspirações para a nova época. Sem traçar quaisquer objectivos, Inácio afirma que não querem ficar abaixo do quarto lugar. “Ninguém está a pensar fazer pior do que na temporada transacta”, salienta. Inácio começou por dar conta que os jogadores chegaram ao primeiro dia de exames médicos “sorridentes.” Quanto ao resto, “o doutor Salazar Coimbra é que vai dizer se eles se apresentaram se bem ou não. Na quarta-feira vou ver como eles estão na parte física. Para já, no princípio é tudo muito bonito, tudo sorriso. É agradável ver a satisfação que os jogadores têm por estar neste clube. Há a esperança de fazer algumas coisas bonitas. Espero que as coisas corram bem, independente do sucesso que possamos ter”, acrescenta.

Tal como no ano passado, Inácio voltou a não traçar objectivos: “Continuámos vagos ao traçar o objectivo, porque a gente já sabe que se não dissermos nada, vocês próprios (comunicação social) e os nossos adeptos vão querer que façamos igual ou melhor do que no ano passado. Ninguém está a pensar fazer pior do que na temporada transacta. Se reforçámos a equipa e o treinador diz que temos um plantel mais equilibrado, é evidente que já estou a pôr a fasquia alta. A responsabilidade não atemoriza ninguém, mas, simplesmente, não gostamos de falar de objectivos e lugares. Queremos fazer o melhor campeonato possível, jogo a jogo, colocar as pessoas do nosso lado.”

Quando questionado sobre se o plantel está completo, Augusto Inácio referiu primeiro que “para já, precisamos de mais 26 mil lugares para completar o estádio. Só temos quatro mil cadeiras vendidas e é preciso chamar gente para encher este belo recinto. Para isso, é preciso ter um plantel que possa proporcionar bons espectáculos, que cative os nossos associados, para que possam vir em grande número ao estádio. Acho que tenho esse plantel”, disse, confiante. “Há gente boa aqui, com qualidade, com valor”, prosseguiu. O técnico acha que o trabalho feito de há dois anos para cá “vai começar a render juros. Os jogadores que contratámos foi para precisamente ter um plantel mais equilibrado, onde cada um não se sinta dono do seu lugar, antes pelo contrário, que sinta a necessidade de trabalhar mais dia a dia.”

Inácio não esconde que o plantel não está fechado. Para o treinador “é natural que haja um ou outro jogador que provavelmente é capaz de não fazer parte do plantel. Vamos ver o que vai acontecer. O início de época, que vai ter lugar aqui em Guimarães, vai dar a oportunidade de se saber se poderei, juntamente com o Presidente, alargar o nosso leque de jogadores, se todos tiverem um comportamento adequado. Para já, a prioridade é ter 23, 24 jogadores.”

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