Segurança da AG e falso sócio do Vitória ameaçado de morte

A notícia faz manchete na edição desta terça-feira do jornal 'Desportivo de Guimarães'. Marco Machado foi um dos inúmeros seguranças que estiveram como sócios na Assembleia Geral do Vitória realizada a 6 de Setembro de 2002 e contou agora como foi contratado, confirmando ter feito uma denúncia à PJ sobre o assunto. Marco Machado foi um dos inúmeros seguranças que marcaram polémica presença na Assembleia Geral do Vitória realizada a 6 de Setembro de 2002. Contratado para ganhar 50 euros nessa noite (diz que outros, garantidamente, "não fizeram o serviço por menos de 200 ou 300 contos"), cumpriu o estipulado e foi pago. Longe de imaginar que
viria a ter problemas. Marco Machado soube que a PJ do Porto estava a investigar o caso e decidiu, por descarga de consciência, colaborar com a justiça. Foi ouvido, a Judiciária encaminhou o processo para o Ministério Público e Marco Machado já teve de depor no DCIAP, em Lisboa, há algumas semanas. O ex-segurança garante que o
Presidente do Vitória "também já aí teve de explicar-se ao procurador João Guerra", que o terá confrontado com a lista de estranhos sócios do clube, entretanto elaborada pela Judiciária aquando de uma das buscas efectuadas à documentação do clube.
A colaboração com a justiça revelou-se, contudo, complicada para Marco Machado, que fala em ameaças de morte que tem recebido com assiduidade, pelo que apelou já à protecção policial.
Entretanto, para 24 de Novembro está agendado novo capítulo desta história, quando Marco Machado tiver de depor, de novo, na qualidade de denunciante, agora no Tribunal de Guimarães.
A entrevista pode ser lida na edição desta terça-feira do Desportivo de Guimarães.

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