Miguel Pinto Lisboa: "Solicitámos que a Assembleia Geral seja realizada, de preferência, no Estádio"

As restrições impostas à Assembleia Geral Extraordinária do Vitória agendada para o dia 29 deste mês, nomeadamente no que diz respeito ao número de sócios que podem participar, têm gerado controvérsia nos últimos dias. Este sábado, confrontado com o tema, à margem do 1.ª Seminário de Futebol que decorre no Estádio D. Afonso Henriques, Miguel Pinto Lisboa começou por lembrar que "partiu desta Direcção a iniciativa de pedir à Mesa a convocação de uma Assembleia Geral para discussão do presente e do futuro do Vitória e se o fizemos foi obviamente com o intuito de esclarecer os sócios no contexto próprio e sem excluir ninguém". 

O dirigente recorda que a última Assembleia, em Outubro do ano passado, "já decorreu em contexto pandémico e, apesar das fortes restrições ao nível da lotação que nos foram impostas pela autoridade regional de saúde, consideramos que correu muito bem e permitiu a presença e a participação de todos os interessados". Ainda assim, diz "compreender como legítimos e partilho os receios de vários associados que estimam que o interesse de participação possa exceder a capacidade a que a Assembleia foi limitada e também é desígnio do Vitória que ninguém possa ser impedido de estar presente se for essa a sua vontade". 

Nesse sentido, acrescenta que "a lotação imposta não deve ser a mesma de Outubro, porque a situação pandémica melhorou, e foi uma surpresa tanto para a Mesa da Assembleia Geral como para nós, mas conversei com o Sr. Presidente [José António Antunes] e solicitei-lhe, com a sua concordância, que a Mesa contacte as autoridades de saúde para a realização da Assembleia noutro local, de preferência no Estádio, independentemente da intervenção que está a ser feita no relvado aproveitando a paragem". 

Miguel Pinto Lisboa espera que a resposta das autoridades de saúde "seja tão célere quanto possível, porque julgo que este é o momento para debatermos as questões que tanto a Direcção como os sócios desejam ver esclarecidas. Foi para isso que pedimos esta Assembleia. O Vitória é dos sócios, conseguimos que isso voltasse a ser verdade e connosco será sempre assim, portanto não podemos fazer uma Assembleia Geral que condicione a sua presença", finalizou o dirigente máximo do clube.

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