Sócios aprovaram por maioria orçamento do Vitória para 2021/22

O orçamento relativo à temporada 2021/2022 foi aprovado por maioria pelos associados que marcaram presença na Assembleia Geral que teve lugar este sábado, no Estádio D. Afonso Henriques. 

Sem incluir os custos e as receitas estimadas com o futebol profissional, sob a alçada da SAD, o documento apresentado ao universo vitoriano perspectiva que os 1,75 milhões de euros de receita estimada com "associados e bilhética" para a época 2020/21 cresçam na ordem dos 56% na próxima temporada, para os 2,73 milhões de euros.

O Vitória orçamentou receitas de 1,6 milhões com quotização para 2020/21, época que se disputou à porta fechada, devido à pandemia de covid-19, e estimou um valor de 2,1 milhões para a próxima temporada. Já no que respeita aos lugares anuais, o Vitória projetou uma receita de 467.500 euros para 2021/22, depois de ter estimado uma receita de 3.200 euros para a temporada anterior, em consonância com a ausência de público nas bancadas. O rendimento proveniente dos associados é aquele que mais influencia a subida dos rendimentos totais, projetada para a época 2021/22: no que respeita às atividades do clube, o Vitória espera obter proveitos de 4,82 milhões de euros, superando os 4,04 milhões estimados para 2020/21.

O clube estima ainda uma subida de 11,1% entre os gastos projectados para 2020/21 (3,35 milhões de euros) e os orçamentados para 2021/22 (3,72 milhões), apesar de prever uma quebra nas despesas com as várias modalidades - de 1,02 milhões para 998.500 euros - e com as escolas de futebol e as piscinas - de 400.600 para 175.500 euros.

O Vitória espera assim obter um resultado operacional positivo de 1,1 milhões de euros na próxima época, que desce para 316 mil euros, com os gastos em amortizações e em juros. Para 2020/21, o clube estimou um resultado negativo de pouco mais de 62 mil euros.

Valor "neutro" pelas acções

A aquisição das restantes acções da SAD vitoriana foi abordada pelo presidente do Clube, Miguel Pinto Lisboa, e questionada por alguns associados. O responsável máximo do clube referiu que o impacto no orçamento do clube será "neutro" pelo que não está referido no respectivo documento, pois as acções serão vendidas a terceiros. " Vamos explicar aos adeptos o nosso tipo de parceiro estratégico que será minoritário. O modelo de negócio deve ter previsto, caso não exista interesse em continuar a parceria, que as acções terão de ser devolvidas ao Vitória pelo mesmo preço ao fim de um determinado tempo, que pode ser, por exemplo, três anos", explicou Miguel Pinto Lisboa, acrescentando que a direcção vai apresentar "num curto espaço de tempo o modelo a seguir".

Recorde-se que o Vitória tem neste momento a maioria do capital social da SAD, com 51% das acções.

Marcações: Vitória Sport Clube, orçamento, assembleia

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