SEF deteve mulheres brasileiras que trabalhavam em casa de alterne nas Taipas

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras deteve na última madrugada 10 mulheres brasileiras na casa de alterne "Zona verde" das Caldas das Taipas por estarem a trabalhar ilegalmente. Segundo a Agência Lusa, o SEF de Braga identificou, também, os gerentes e os funcionários da casa, tendo aplicado ao respectivo estabelecimento de prostituição as coimas previstas na lei, que vão de 3 mil 152 a 7 mil 800 euros por cada trabalhadora ilegal. As detidas foram entregues ao Tribunal Judicial de Guimarães que lhes deverá aplicar medidas de coacção, provavelmente com expulsão do país. Nos casos em que as brasileiras tenham excedido o prazo de 90 dias do visto de turista com que entraram no espaço Shengen, o Tribunal poderá determinar a sua expulsão imediata, o que, a suceder, se verificará, por via aérea, dentro de um a dois dias no aeroposto do Porto. O bar "Zona verde" fica situado em Souto, arredores das Taipas, estando aberto há cerca de ano e meio. Desde 2004 que o SEF tem vindo a "apertar o cerco" aos bares de alterne e de prostituição existentes no país, que se calcula serem 800, dos quais 80 a 90 no distrito de Braga, na tentativa de travar o fluxo de mão-de-obra ilegal, quer dos países de Leste e de África quer do Brasil.

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