Vídeo: Comerciantes dizem que requalificação retirou estacionamento e funcionalidade às Taipas

Estão praticamente concluídas as obras de requalificação do centro cívico das Taipas.
A obra foi adjudicada em Abril de 2020 e iniciou-se em Outubro do mesmo ano.

O prazo de execução previsto era de um ano. No entanto, esse prazo viria a ser aumentado duas vezes.
Uma primeira prorrogação prolongou a obra por mais 370 dias. Num segundo momento, foram concedidos mais 60 dias para a conclusão dos trabalhos.
Na base dos adiamentos esteve a pandemia que provocou a falta de materiais e de mão de obra. Acresceu a complexidade dos trabalhos que exigiram reforço orçamental do canal de águas pluviais, no Fontanário que necessitou de reforço estrutural do tardoz, o rebaixamento de redes de média e baixa tensão e infraestruturas de telecomunicações, as demolições e a ligação da rede de drenagem de águas pluviais à rede existente na EN101.

A requalificação consagra mais espaço pedonal e introduz consequentes alterações ao trânsito.
Numa altura em que as obras estão concluídas, na vila das Taipas não se questiona a qualidade dos trabalhos. A voz dos comerciantes ganha expressão num coro de lamentações pelas consequências de uma intervenção tão demorada. E com o projecto executado, aponta-se o dedo à falta de estacionamento.
Por mais opiniões que se ouçam, o denominador comum é o lamento dos comerciantes que falam de um projecto que fez emergir um centro da vila sem funcionalidade.
São opiniões sobre uma requalificação que introduz modernidade à vila das Taipas mas que ainda não conquistou os taipenses.


Marcações: Taipas, Caldelas

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