Arguido fiscal Municipal quebrou silêncio

No julgamento do caso da alegada corrupção dos fiscais ao serviço da Câmara de Vizela, a sessão ficou marcada pela quebra de silêncio de um dos arguidos. António Tubal negou que tivesse alinhado em algum plano com o arguido Agostinho Pinto para extorquir dinheiro a munícipes vizelenses a troco do licenciamento de obras ilegais. O arguido sublinhou que na sua actividade de fiscal actuou sempre de acordo com os procedimentos que eram adoptados pela autarquia de Vizela na altura dos factos. Negou ainda que alguma vez pedisse ou sugerisse o pagamento de dinheiro a munícipes, concretamente à testemunha que fundamenta a acusação do ministério Público. No dia da detenção explicou que se baldou ao trabalho por já ter esgotado as folgas sindicais e ter tido necessidade de ir a Braga buscar equipamentos para o clube onde era dirigente e por essa razão tinha combinado encontrar-se com o arguido Agostinho Pinto pela hora do regresso à Câmara de Vizela.
O Colectivo de Juízes ouviu ainda agentes da PJ que confirmaram a tese da acusação.
O julgamento prossegue no próximo dia 23.

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