Sindicalistas julgados por manifestação ilegal contra o Primeiro Ministro

Está marcado para o próximo dia 20, o julgamento de quatro sindicalistas de Guimarães acusados de promoverem uma concentração ilegal de protesto contra o Primeiro Ministro. Os factos remontam a 7 de Outubro de 2006, altura em que decorreu no Centro Cultural Vila Flor uma reunião extraordinária do Concelho de Ministros.
Junto à entrada do Palácio concentrou um grupo de pessoas que se manifestou com palavras de ordem contra a política do Governo de José Sócrates.
A acção de protesto viria a ser denunciada pelo Governo Civil de Braga ao Ministério Público alegando tratar-se de uma manifestação ilegal.
No banco dos réus vão sentar-se os sindicalistas Adão Mendes, Francisco Vieira, Margarida Leça e José Cunha.
Numa nota emitida pela União de Sindicatos de Braga, classifica-se o dia indicado para este julgamento como um dia negro para o regime democrático português.
Na mesma nota-se releva-se a postura democrática de personalidades que se disponibilizaram para testemunhar a favor dos sindicalistas, nomeadamente Fernando Alberto Ribeiro da Silva, Parcídio Summaviele, Odete Santos, Agostinho Lopes, carvalho da Silva e Jerónimo de Sousa, entre outros.

Marcações: Judicial

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