Três agentes da GNR poderão ser arguidos

Três agentes da Guarda Nacional Republicana de Guimarães poderão ser constituídos arguidos num caso ocorrido em Maio do ano passado. Um dos elementos daquela força policial é acusado de ter cortado os pneus de um veículo de uma mulher de Ronfe. O caso está nas mãos do Ministério Público Um dos elementos daquela força policial é acusado de ter cortado os pneus de um veículo de uma mulher de Ronfe. Os outros dois agentes poderão ter que responder por estarem conluiados com o principal suspeito.
O caso terá ocorrido no dia 31 de Maio, na sequência de uma investigação levada a cabo pela GNR de Guimarães. No processo, que está em fase de inquérito, é referido que um dos agentes da GNR de Guimarães, munido de uma navalha, cortou os pneus dianteiros do veículo de uma mulher, que estava estacionado junto à empresa onde trabalhava. O mesmo processo refere que os outros dois elementos da GNR aguardaram dentro de dois outros veículos, onde se faziam transportar, sem nada terem feito para deter o agente.
Segundo a acusação, os agentes da Guarda Nacional Republicana não se coibiram, sequer, de usar veículos dessa guarda, para a prática deste acto, considerado pela lei, criminoso. Um dos veículos tripulados está inscrito na Conservatória do Registo Automóvel a favor do Estado português - Guarda Nacional Republicana, com sede no Largo do Carmo, em Lisboa. O segundo veículo está inscrito na mesma conservatória, a favor da empresa UNIRENT - Comércio e Aluguer de Bens de Equipamento e Consumo SA.
Como os factos integram ilícitos criminais, a queixosa ordenou a instauração e competente processo criminal, pedindo, agora, uma indemnização civil.
O Guimarães Digital sabe que na base desta atitude dos três agentes da GNR estará uma investigação que tinha por finalidade deter um indivíduo que manteria um relacionamento amoroso com a queixosa.

Marcações: Judicial

Imprimir Email